KM 188 - Grande Entrevista a CÂNDIDO BARBOSA

Cândido Barbosa começou a competir com onze anos. Teve como primeiro treinador Bernardo Sousa que o acompanhou nos primeiros anos de júnior. Em seguida foi treinado por um antigo ciclista do FC Porto que o orientou enquanto correu na J.Pereira e prolongou-se não só em júnior como em esperança. Em seguida transferiu-se para a Siper – F. Mota onde passou pelas mãos de Alberto Carvalho e no ano seguinte transferiu-se para o Paredes e foi lá que fez dois anos como esperança, teve outro como amador e daí partiu para competição profissional.

Em 1996 Cândido Barbosa chega ao profissionalismo onde até ao momento representou 7 equipas: W 52 - Paredes Móvel (1995 - 1996), Maia-Jumbo-CIN (
1997), Banesto/iBanesto.com(1998-2001), a Liberty Seguros (2002-2007), o SL Benfica (2008) e actualmente veste as cores de Tavira, Palmeiras Resort-Prio- Tavira.

Neste momento Cândido já completa 120 vitórias no seu Palmarés, 6 dessas vitórias foram alcançadas em 6 etapas da Volta ao Algarve em 1997, ganhando também a classificação geral.
Na
Volta a Portugal, Cândido já leva 24 vitórias, ganhando por 8 vezes (5 das quais de forma consecutiva) a Camisola Branca (Pontos), estabelecendo um recorde na competição. Ganhar esta prova foi sempre um sonho para Cândido e esteve perto de alcançar esse objectivo, em 2005, terminando a apenas 34.2 segundos do vencedor, Vladimir Efimkin.

Dados Biográficos:

Naturalidade: Rebordosa - Paredes
Data de Nascimento: 31.12.1974
Residência: Mouriz - Paredes
Altura: 1,72 metros
Peso: 70 quilos
Pulsação em repouso: 38 p.p.m.
Profissional desde: 1996




Vamos então à entrevista Cândido, desde já sê bem vindo ao CANTINHO DAS ESTRELAS do Algarvebike.






AB - Quem é o Cândido Barbosa como ciclista e como pessoa?
C.B.- O Cândido é exactamente aquilo que é qualquer pessoa conhecida. Apenas convivendo com as pessoas conseguimos saber como são por isso quem convive comigo é que poderia responder melhor que eu a essa questão. Mas sendo eu uma pessoa conhecida, figura publica, igualmente como noutras modalidades, há aquelas pessoas que nos amam e outras que nos odeiam. É certo que em cima da bicicleta tenho alguma agressividade e é por isso que tenho 120 vitórias, não é por eu ser “mauzinho” e depois me deixar comer pelos adversários é a minha forma de ser sobre a bicicleta, mas nunca procurando a maldade. Aquelas pessoas que me odeiam é porque efectivamente não gostam da minha forma de ser e se calhar podia apontar que 90% dessas pessoas são aquelas que tem ciúmes e inveja pura, mas é daquelas coisas que eu não ligo, estou bem comigo mesmo e estou melhor ainda com que trabalho que é o mais importante.





AB - Como surgis-te no mundo do ciclismo?
C.B. - Eu tinha um tio que costumava e ainda costuma andar de bicicleta e comecei a andar com ele quando tinha 10 anos, numa pasteleira que o meu pai lá tinha em casa. Comecei por fazer 40, 50 kms com esse meu tio e um amigo que o acompanhava. É certo que eles viram que tinha algum jeito e eles próprios encarregaram-se de chatear o meu pai para ele me dar uma bicicleta, ele inicialmente não foi muito na ideia mas eu depois fui á comunhão solene e na altura ganhei 29 contos e comprei uma bicicleta uns sapatos e um capacete que me custou 31 contos, e o meu pai acabou por pôr o resto e lá comecei eu a competir, isto já com 11 anos.


AB - E quando entraste para o ciclismo, já pensavas em poder chegar a profissional e fazer vida como ciclista ou foi mesmo só por brincadeira?
C.B. –
Nessa altura não, nessa altura nem sabia o que queria, na infância queria era andar de bicicleta e fazer força nos pedais (risos).



AB - Quando começas-te a ver que tinhas jeito para dar aos pedais e que isto podia dar-te um futuro?
C.B. - Comecei a correr e passado 3 ou 4 corridas o meu lugar cativo já era o 2º porque o 1º era sempre do José Sousa, que ganhava tudo. Entretanto passado uns tempos eu já começo a ganhar também e com um ano como ciclista eu já conseguia ganhar corridas ao José Sousa o que era muito bom e que fez com que me dissessem que tinha algum valor e qualidades como ciclista.




AB – Até ao momento já passas-te por 7 equipas, qual a que te marcou mais?
C.B. –
Todas me marcaram de certo modo. A primeira porque foi a minha primeira equipa profissional em 1995 e 1996, a W52 Paredes, Que foi uma equipa onde aprendi muito, depois fui para a Maia Cin, essa talvez não me tenha marcado tanto porque tive de passagem, apenas um ano ou nem chegou, assinei contrato com eles em inícios de Dezembro e no final da Volta a Portugal já tinha o contrato assinado pela Banesto ou seja tive nessa equipa 7 ou 8 meses mesmo apesar de ter sido o ano em que ganhei mais corridas (22 vitorias) foi a equipa que menos me marcou. Entretanto estive 4 anos na Banesto o que me marcou bastante, pelos amigos que acabei por criar, éramos 28 ciclistas, era uma equipa com uma grande dimensão internacional, com ciclistas que em tempos eram ídolos meus, Jimenez, Olano, Alex Zulle e acabaram por ser meus companheiros e isso é muito marcante. Depois da Banesto vim para a LA Pecol que foi mudando a designação, mas mantendo sempre a mesma equipa e estrutura, que foi onde estive mais anos e que também me marcou bastante já que foi onde tive alguns dos resultados mais marcantes da minha carreira. Em 2008 tive uma passagem pelo Benfica que apesar de ter sido só um ano e a equipa ter-se apagado da forma que se apagou, de uma forma um pouco triste porque não havia razões para isso acontecer e era um projecto que na minha opinião tinha pernas para andar, e foi um marco importante, porque mesmo eu sendo portista, o Benfica é o Benfica e o carinho das pessoas é notável. Depois do Benfica vim para a equipa de Tavira e confesso não ter ideias de ir para outra equipa porque sinto-me bastante bem aqui e encontrei uma equipa muito unida e que é como uma família.


AB - Como defines esta equipa Palmeiras ResortPrio-Tavira
C.B. - Sinceramente a impressão que tenho agora não era de toda a impressão que tinha, porque era uma equipa pequena mas que nestes últimos anos tem crescido muito e ganhando estrutura e que acima de tudo tem um grupo fantástico e que ao longo de toda a minha carreira nunca tinha encontrado noutra equipa. Aqui não há rivalidades internas de espécie alguma e em que cada um sabe o seu lugar, trabalhamos sempre todos na mesma direcção e acima de tudo respeitamo-nos todos como uma família. Também muito porque temos um Director Desportivo com uma mentalidade muito semelhante a nossa, talvez pela idade que tem e ter deixado o ciclismo à pouco tempo o que faz com que se mantenha sempre um bom espírito e que se evitem muitos conflitos. E é este espírito que faz com que mesmo algumas provas em que vamos com um maior nível de descontracção e sem responsabilidade, acabamos por vencer muitas vezes com ciclistas que levam toda a época a trabalhar para os outros e isso é muito bom, porque ficamos todos muito contentes com o sucesso dos companheiros. Temos o exemplo da corrida que o Luís Silva ganhou em que nós não fizemos nada para a vencer no entanto foi espectacular a vitoria dele, o mesmo aconteceu com o Ricardo Mestre que ganhou o G.P.Minho e em que nós também pouco fizemos para a vencer, ou seja mesmo quando vamos com alguma descompressão para as corridas, vê-se que o grupo funciona organizado, o que não se vê noutras equipas e isso tem feito a diferença para chegarmos a algumas vitorias.



AB - E em relação á polémica que se lançou inicialmente quando vieste para a equipa, em relação ao teu relacionamento com o David Blanco?
C.B. -Aquilo que no inicio se especulava e se falava, posso dizermos que é tudo mentira e muito pelo contrario, isto vem ao encontro do que falamos á pouco sobre o carácter da minha pessoa, nós só depois de convivermos e trabalharmos com as pessoas é que as conhecemos, e dentro do ceio de toda a equipa nunca houve esse tipo de conflitos que as pessoas falavam entre mim e o David Blanco.



AB - Nas tuas palavras vejo que a tua integração na equipa foi tranquila e não teve nada de agridoce como se falava?

C.B. - Sim foi tranquila, falou-se muito porque nos últimos anos eu e o Blanco éramos dois adversários directos e muita gente comentava que como seria possível dois adversário partilharem a liderança de uma equipa e lutar pelo mesmo objectivo, no entanto foi exactamente oposto aquilo que especularam. Como já conhecer o Vidal Fitas (Director Desportivo), o Jorge Corvo (Presidente do Clube) e o Quinito e muitos dos ciclistas que agora são meus colegas, porque eu passava alguns períodos de tempo a treinar cá em baixo, a integração foi muito fácil e sem qualquer tipo de problema.


AB - E é no Tavira que queres terminar a tua carreira?
C.B. - Sim em principio estou próximo do fim de carreira e é uma equipa que tem um excelente ambiente e onde me sinto bastante bem com adeptos de ciclismo fantásticos por isso penso que seja aqui que irei terminar a minha carreira.


AB - Das provas que ganhas-te na tua carreira, até ao momento, qual a que te deu mais “gozo” teres conseguido?

C.B. – Todos eles tem um significado especial e foram marcantes porque nunca ganhei nada sozinho, nunca houve uma que eu pudesse dizer “esta foi fácil de ganhar” e dai dar sempre tanto valor ás vitorias. Mas sim há um que me marcou bastante, eu próprio nesse dia quase não acreditava que tinha vencido e que era campeão da Europa, essa sim foi talvez a vitoria mais marcante.


AB - Já ganhas-te muita coisa nesta tua excelente carreira, quais os objectivos a que te propões e que gostavas de alcançar?
C.B. - Se formos por ai falta-me muita coisa ainda, estive numa das melhores equipas mundiais e um dos meus sonhos era ir ao Tour sobretudo conseguir uma vitoria numa etapa no Tour ou disputar um Campeonato do Mundo porque é algo que eu noto que está ao meu alcance porque são corridas talhadas mais ou menos ao meu jeito mas em fim. A Volta a Portugal já não é tanto ao meu jeito, faz falta ao meu currículo porque já fiz 2º e 2º e 3º já podia ter vencido mas ainda não o consegui. No entanto não é algo que quando terminar a minha carreira se não conseguir me vá deixar frustrado, muito pelo contrário acho que tudo aquilo que já fiz e que estou a fazer sobretudo pela modalidade é e tem sido muito útil.


AB - Em 2005 quando ficas-te a 34,2 segundos de Vladimir Efimkin, que ganhou a Volta numa fuga bem sucedida em que ninguém o tinha como favorito, achas que este foi o ano em que a Volta te ficou com um amargo de boca, por teres ficado tão perto da vitoria?
C.B. –
O que eu senti é que nesse ano, e são os próprios adversários a confessar isso mesmo, que eu era o ciclista mais forte da Volta a Portugal e se não venci foi porque alguma coisa correu mal, mas pronto enquanto eu for ciclista irei lutar por esse objectivo porque é um sonho que dorme comigo e acredito que ainda posso vir a concretiza-lo, mas se não conseguir não irei sair frustrado de maneira nenhuma nem que saia amanha.

AB – Não querendo de forma alguma dizer que tens a carreira de ciclista no final mas sim por todos nós sabermos que está mais perto do final do que propriamente do inicio, para quantos anos temos ainda Cândido Barbosa a pedalar nas estradas?
C.B. -
Para dizer a verdade nem eu sei, é uma das coisas que já pensei mas que não tomei nenhuma decisão em concreto e no dia que a tomar todos irão saber.


AB – Na conversa que tivemos à tempos com o Joaquim Sampaio ele dizia-nos que não gostava muito quando o abordavam e faziam essa pergunta de quando terminaria a carreira, sentes o mesmo?
C.B. – Sim de certa fora sim. Sobretudo porque eu tenho a consciência de que vou fazer 36 anos e quanto mais me perguntarem isso mais me fazem sentir que já estou passado de idade.E é assim eu até posso estar a fazer os 36 anos mas sinto que não estou cansado mentalmente e tudo o que faço independentemente de ganhar ou não tem sido útil mais que não seja para a modalidade e para a formação dos meus colegas.



AB – E quando deixares o ciclismo, que futuro perspectivas para ti?
C.B. –
Quando deixar de competir penso continuar a meio termo na Câmara como Vereador do Desporto e dedicar-me com mais tempo ao meu jardim-de-infância (Na Quinta do Cândido).


AB - Passando para o ciclismo internacional. Como estas a ver o desempenho dos nossos emigrantes?
C.B. - Estou a ver com muito boa cara, sobretudo porque alguns tiveram a sorte de ir para as melhores equipas do momento e hoje pensa-se de forma diferente de quando eu estive lá fora, hoje as equipas são formatadas de forma diferente e alguns conseguiram com o seu valor fazer parte do núcleo duro dessas equipas que integraram e assim conseguir estar no lote de atletas que vão ás grandes Voltas, conseguindo resultados importantes. Falando dos quatro que tem competido mais e a melhor nível, o Manuel Cardoso é o que está na equipa teoricamente mais fraca e apesar de não ser um ciclista por excelência de fundo foi chamado ao Tour apesar do azar que teve logo no primeiro dia, mas para o ano de certeza que estará lá outra vez e poderá mostrar o seu valor. O Sérgio Paulinho já é um atleta de fundo que apanhou bem o seu lugar no pelotão internacional sendo um trabalhador de luxo e em que aqui e ali mostra que consegue disputar e mesmo ganhar uma grande etapa. O Rui Costa e o Tiago Machado também souberam impor-se no seu primeiro ano e ganharam o seu lugar nas suas equipas e mostram ser grandes ciclistas com grande futuro.



AB - O que achas que falta ao ciclismo português? Talvez uma equipa a nível das melhores do mundo?
C.B. - Não, na minha opinião ao ciclismo português faz falta ter mais uma ou duas equipas ao nível de Portugal, porque nós corremos o nosso ciclismo e corremos para os nossos espectadores e eles gostam é de ouvir nomes sonantes portugueses a correr e é com eles que as pessoas vibram e por isso nós temos é de fazer ciclismo à nossa medida e aqueles ciclistas que estão a cima da media exporta-los para equipas Pró-Tour e assim temos representação nacional lá fora. Com mais umas duas equipas teríamos um pelotão mais composto e assim termos algo para oferecer aqueles que investem na modalidade que é o que começa a faltar, mesmo apesar de a economia estar como está.

AB - Define numa ou duas palavras cada um dos teus colegas de equipa.


Alejandro Marque – Humilde

Ricardo Mestre - Reservado

David Blanco Espírito vencedor

Luís Silva – Honesto

Daniel Mestre – Ambicioso

Nelson Vitorino - Amigo

Tomás Metcalfe – Revolucionário

Henrique Casimiro – Humilde e Ambicioso

Samuel Caldeira – Bem disposto e Amigo

André Cardoso – Brincalhão

David Livramento – Cabeça no Ar



Curiosidades:

AB - Genero Musical: C.B. - Pop/Rock

AB - Genero de Filme - Comedia, Acção

AB - Prato Favorito: C.B. - Todos os portugueses

AB - Uma bebida: C.B. - Tudo o que tenha álcool (risos) sobre tudo vinho.

AB - Destino ferias: C.B. - África

AB - Região do pais preferida: C.B. - Toda a parte do pais, a zona oeste talvez seja a que menos gosto para andar de bicicleta por causa do vento.

AB - Melhor ciclista todos os tempos: C.B. - Nacional o Agostinho, internacional o Indoren por ter sido um ciclista que conheci porque antes da geração dele também houve excelentes ciclistas mas que so conheço de ouvir falar.

AB - És supersticioso? Ou tens alguma “mania”? C.B. - A minha “mania” é por primeiro o dorsal do lado direito, quanto ao resto não tenho mais nada de especial.

AB - Sempre foste uma referencia para muitos ciclistas e o Cândido tem ou teve algum ciclista como referencia? C.B. - Tive as referências nacionais do Orlando Rodrigues e do Joaquim Gomes, a nível internacional o Indurain, Cipollini, Pantani foram ciclistas de quem gostei sempre muito.



AB - Para terminar, como e onde as pessoas te podem acompanhar e conhecer melhor?
C.B. - Tenho a minha pagina de internat, quem me quiser contactar ou acompanhar pode entrar em:
http://www.candido-barbosa.com/. Quem me quiser conhecer melhor sempre pode adquirir o meu livro que se trata de uma Autobiografia e tem como titulo: “À volta de Cândido Barbosa”.

Equipas Representadas:

W52 Paredes-Móvel
Maia-Cin
Banesto
L.A. Alumínios / Pecol Bombarral
Liberty Seguros
Sport Lisboa Benfica
Palmeiras - Tavira Resort

Principais Resultados:

2010 (Palmeiras - Tavira Resort) – 11 vitorias
1º nas 50 Voltas do Festival de Pista de Loulé
1º na 2ª Etapa da 4ª Volta ao Concelho de Albufeira - Troféu José Martins
1º na 3ª etapa da 4ª Volta ao Concelho de Albufeira - Troféu José Martins
1º na 2ª Taça de Portugal “Liberty Seguros” – Clássica da Primavera
1º na 5ª Taça de Portugal “Liberty Seguros” - Clássica do Alpendre
1º na Geral da Taça de Portugal
1º na 1ª Etapa da 28ª Volta ao Alentejo
1º Contra-relógio Individual - Troféu Joaquim Agostinho
1º na 2ª Etapa do Troféu Joaquim Agostinho
1º na 4ª Etapa do Troféu Joaquim Agostinho
1º na Geral Troféu Joaquim Agostinho

2009 (Palmeiras - Tavira Resort)- 10 vitórias
1º na Clássica de Vila do Conde (Taça de Portugal)
1º na Classica do Alpendre (Taça de Portugal)
1º na Geral da Taça de Portugal
2º no Campeonato Nacional C/Ri
1º na 4ª Etapa na Volta ao Alentejo
1º na 5ª Etapa na Volta ao Alentejo
1º na 2ª Etapa no 4º Grande Premio Paredes
1º na 3ª Etapa no 4º Grande Premio Paredes
1º da Geral do Grande Prémio de Paredes
1º no Prologo na 71ª Volta a Portugal em Bicicleta
1º na 2ª Etapa na Volta a Portugal em Bicicleta

2008 (Sport Lisboa Benfica) – 2 vitórias
3º Lugar – Troféu RDP Algarve - Faro
3º Classificado Campeonato Nacional – Rebordosa
1º Lugar - Etapa Volta a Portugal 2008 (Gondomar)
1º Lugar - Etapa Volta a Portugal 2008 (Fafe)

2007 (Liberty Seguros) – 7 vitórias
1.º Campeonato Nacional de Estrada
1.º Etapa-3 Volta a Portugal (Idanha-Gouveia, 176,3 km)
1.º Etapa-4 Volta a Portugal (Guarda-Santo Tirso, 222,1 km)
1.º Etapa-5 Volta a Portugal (Felgueiras-Fafe, 167,7 km)
1.º Etapa-8 Volta a Portugal (Aveiro-S. João Madeira, 157,1 km)
1.º Etapa-2 GP Paredes Rota dos Móveis
1.º Circuito do Alpendre
2.º Volta a Portugal (1.º português; 1.º pontos; 3.º montanha – 5 dias amarelo)
3.º Volta a Rioja
4.º GP Paredes Rota dos Móveis
2.º Etapa-1 Volta a Rioja
3.º Etapa-3 Volta a Rioja
3.º Etapa-6 Volta a Portugal (Celorico-Sra. Graça)
3.º Etapa-9 Volta a Portugal (Oliv. Bairro-Torre)

2006 (LA-Liberty) – 3 vitórias
1.º Etapa-1 Volta a Portugal (Portimão-Beja)
1.º Etapa-1 Volta a Trás-os-Montes
1.º Etapa-2 GP Paredes Rota dos Móveis
3.º Volta a Portugal (1.º português; 1.º pontos; 9.º montanha – 2 dias amarelo)
2.º Etapa-3 Volta a Portugal (Ansião-Viseu)
2.º Etapa-8 Volta a Portugal (Favaios-Guarda)

2005 (LA-Liberty) – 14 vitórias
1.º Etapa-2 Volta a Portugal (Cartaxo-Figueira da Foz, 187, 9 km)
1.º Etapa-6 Volta a Portugal (Trancoso-Fafe, 173,1 km)
1.º Etapa-7 Volta a Portugal (Fafe-Santo Tirso, 160,5 km)
1.º Campeonato Nacional de Contra-relógio Individual
1.º Etapa-3 GP Internacional Costa Azul
1.º Etapa-1 GP Internacional do Oeste RTP
1.º GP Internacional do Oeste RTP
1.º Etapa-3 Volta ao Alentejo
1.º Troféu RDP Algarve
1.º Troféu Sérgio Paulinho
1.º Etapa-1 Volta às Terras de Santa Maria
1.º Etapa-2 Volta às Terras de Santa Maria
1.º Etapa-3 Volta às Terras de Santa Maria
1.º Volta às Terras de Santa Maria
2.º Volta a Portugal (1.º português; 1.º pontos; 7.º montanha)
2.º Etapa-8 Volta a Portugal (Celorico-Sra. Graça)
2.º Etapa-9 Volta a Portugal (Lordelo-S. João Madeira)
2.º Etapa-10 Volta a Portugal (Viseu-Viseu CRI)
3.º Etapa-3 Volta a Portugal (Lousã-Fundão)
5.º GP Internacional Costa Azul
10.º GP Torres Vedras-Joaquim Agostinho
16.º GP CTT Correios

2004 (La Alumínios) – 6 vitórias
1.º Etapa-1 GP CTT Correios
1.º Etapa-3 GP CTT Correios
1.º GP CTT Correios
1.º Etapa-2 Volta ao Algarve
1.º Etapa-2 Grande Prémio Estremadura/RTP
1.º Etapa-2 Volta a Portugal (Castelo Branco-Cartaxo, 187,7 km)
2.º Grande Prémio Estremadura/RTP
3.º Volta ao Algarve (1.º pontos)
20.º Volta a Portugal (1.º pontos)
22.º Volta ao Alentejo
47.º Troféu Joaquim Agostinho
2.º Etapa-1 Volta a Portugal
2.º Etapa-7 Volta a Portugal
4.º Etapa-10 Volta a Portugal (Oeiras-Sintra CRI)

2003 (LA-Pecol) – 6 vitórias
1.º Etapa-3 Volta ao Algarve
1.º GP Mosqueteiros/Rota do Marquês
1.º Etapa-1 Volta a Portugal (Albufeira-Tavira, 175,6 km)
1.º Etapa-4 Volta a Portugal (Castelo Branco-Coimbra, 154,6 km)
1.º Etapa-7 Volta a Portugal (Gouveia-S. João Madeira, 166,6 km)
1.º Etapa-8 Volta a Portugal (Feira-Fafe, 188,6 km)
5.º Volta ao Algarve
10.º GP Rota dos Móveis
13.º Campeonato Nacional de Estrada
16.º Volta a Portugal (1.º pontos - 1 dia amarelo)
20.º Troféu Abertura
31.º Troféu Joaquim Agostinho
32.º G.P. Abimota
2.º Etapa-3 Volta a Portugal (Cafés Delta-Castelo Branco)
3.º Etapa-11 Volta a Portugal (Viseu, CRI)

2002 (LA-Pecol) – 12 vitórias
1.º Etapa-3 Volta ao Algarve
1.º Etapa-4 Volta ao Algarve
1.º Volta ao Algarve (1.º pontos; 1.º metas volantes)
1.º Troféu RDP
1.º Clássica Montijo
1.º Clássica Setúbal
1.º Etapa-1 GP Mitsubishi MR Cortez
1.º Etapa-3 Volta a Portugal (Gaia-Gaia, 169,2 km)
1.º Etapa-6 Volta a Portugal (Mondim-Cantanhede, 205,2 km)
1.º Etapa-1 Terras Sta. Maria
1.º Volta às Terras Sta. Maria
1.º Etapa-4 GP Abimota
4.º GP Mitsubishi MR Cortez
4.º Volta ao Minho
7.º Clássica do Seixal
9.º Campeonato de Portugal
10.º Clássica de Alcochete
15.º GP Abimota
45.º Volta a Portugal (3 dias de camisola amarela – 2.º pontos)
53.º Volta ao Alentejo
101.º Semana Catalã
2.º etapa-2 Volta a Portugal (Fafe-Fafe)

2001 (Banesto) – 1 vitoria
2.º Volta ao Alentejo (1.º pontos)
5.º Campeonato Portugal
11.º GP Mosqueteiros
1.º (iBanesto) Etapa-4 Volta a Portugal (Loulé-Tavira, CRE, 38,5 km)

2000 (Banesto) – 4 vitórias
1.º Etapa-3 Vuelta La Rioja
1.º Etapa-5 Volta ao Minho
1.º Etapa-6 Volta a Portugal (Matosinhos-Lordelo, 208 km)
1.º Etapa-11 Volta a Portugal (Manteigas-Belmonte, 134 km)
9.º Vuelta La Rioja
10.º Volta a Portugal (4.º português)
89.º Volta a Itália

1999 (Banesto) – 4 vitórias
1.º Etapa-1 Volta ao Algarve
1.º Etapa-2 Volta ao Algarve
1.º Etapa-4 Vuelta La Rioja
1.º Etapa-7 Volta a Portugal (Tábua-Seia, 187 km)
2.º Volta ao Algarve (1.º pontos)
3.º Clássica Alcobendas
5.º Volta a Portugal (2.º português; 1.º pontos – 1 dia de amarelo)
7.º GP Llodio
2.º Etapa-4 Volta às Astúrias
3.º Etapa-1 Volta às Astúrias
3.º Etapa-2 Volta às Astúrias

1998 (Banesto) – 5 vitórias
1.º GP Telecom
1.º Etapa-1 GP Telecom
1.º Etapa-3 GP Telecom
1.º Etapa-4 GP Telecom
1.º Etapa-4 Volta ao Alentejo
7.º Troféu Pollensa-Alcudia
11.º Volta ao Alentejo (1.º pontos)
53.º Volta a Portugal (1 dia de amarelo – 3.º pontos)

1997 (Maia Cin) – 22 vitórias
1.º Troféu RDP Algarve
1.º GP Terras de Loulé
1.º Etapa-2 Terras Sta. Maria
1.º Etapa-2 (A e B) Correio do Douro
1.º Etapa 1 GP Abimota
1.º Etapa-1 Volta ao Algarve
1.º Etapa-2 Volta ao Algarve
1.º Etapa-3 Volta ao Algarve
1.º Etapa-4 Volta ao Algarve
1.º Etapa-5 Volta ao Algarve
1.º Etapa-6 Volta ao Algarve
1.º Volta ao Algarve (1.º pontos)
1.º Porto-Lisboa
1.º Etapa-1 GP Minho
1.º Etapa-5 GP Minho
1.º GP Minho
1.º Etapa-3 GP Portugal
1.º Etapa-3 GP Jornal Notícias
1.º Etapa-4 GP Jornal Notícias
1.º Etapa-2 GP Sport Notícias
1.º Etapa-9 Volta a Portugal (Seia-Figueira de Castelo Rodrigo, 150 km)
1.º Etapa-14 Volta a Portugal (Cantanhede-Póvoa de Varzim, 156 km)
2.º GP Portugal
2.º GP Correio do Douro
3.º GP Jornal Notícias
3.º GP Almoçageme
5.º GP Sport Notícias (1.º Juventude)
7.º Volta a Portugal (1º pontos; 1º juventude)
2.º Etapa-4 Volta a Portugal (Abrantes)
2.º Etapa-5 Volta a Portugal (Portalegre)
3.º Etapa-11 Volta a Portugal (Mirandela, CRI 36,9 km)
5.º Etapa-6 Volta a Portugal (Portalegre, CRI 21,6 km)

1996 (W52 Paredes Fibromade) – 13 vitórias
1.º Campeonato Europa de Esperanças
1.º Clássica de Lousa
1.º Clássica de Lisboa
1.º Etapa-1 GP Correio da Manhã
1.º Etapa-2 Terras Sta. Maria
1.º Etapa-3 Terras Sta. Maria
1.º Etapa-1 Volta ao Algarve
1.º Etapa-2 Volta ao Algarve
1.º Etapa-3 GP Jornal de Notícias
1.º Etapa-5 GP Jornal de Notícias
1.º Etapa-2 GP Correio do Douro
1.º Etapa-1 GP Minho
1.º Etapa-4 GP Minho
3.º Campeonato de Portugal Contra-relógio
8.º Volta ao Algarve
10.º GP Sport Notícias (1.º juventude)

1995 (W52 Paredes Móvel - amador) – 3 vitórias
1.º Etapa-1 GP Costa Azul
1.º Etapa-3 Volta ao Algarve
1.º Etapa-6 Volta ao Algarve
2.º Etapa-4 GP Sport Notícias (1.º pontos)

1994 (Selecção Nacional de Esperanças)
2.º Volta ao Algarve (1º pontos)



Muito Obrigado Cândido Barbosa pelo tempo que nos desponibilizas-te e tudo de bom para ti.

1 comentários:

Anónimo disse...

adoro o candido, tenho 19 anos , chamo-me rogério , adoro ciclismo e desde os seis anos que me habituei a ver o candido! fico nervoso nas chegadas a sprint porque tou sempre a ver se ele está bem colocado...é o meu idolo no ciclismo! vai ser para sempre a minha referencia de miudo neste desporto!!