3KM 28- 38ª VOLTA A PORTUGAL- CLASSIFICAÇÕES 4ª ETAPA

O alemão Gerald Ciolek (Omega Pharma Quick-Step) venceu, este sábado, a 4.ª etapa da Volta ao Algarve 2012, depois de ter sido o mais forte ao sprint na chegada a Tavira.

O companheiro de equipa Matteo Trentin e o australiano, de origem alemã, Heinrich Haussler (Garmin-Barracuda) ficaram no 2.º e 3.º posto, respetivamente.

Ciolek cumpriu os 186,3 quilómetros da tirada, que partiu de Vilamoura, em 4.35,00 horas, capitalizando o trabalho coletivo da formação belga, que remeteu o norueguês Edvald Boasson-Hagen para o 4.º posto.

Gerald Ciolek (vencedor da etapa): "A supremacia da minha equipa parece mais fácil depois de a etapa acabar.
O Tony [Martin] está bem, mas não tão bem como em anos anteriores. Ele entende, e a equipa também, que 50 segundos é uma vantagem muito grande para conseguir ganhar."

O australiano Richie Porte (Sky), que lidera a "Algarvia" depois de ter ganho a etapa de sexta-feira no alto do Malhão (Loulé), manteve os 12 segundos de vantagem para os portugueses Tiago Machado (RadioShack) e Rui Costa (Movistar), 2.º e 3.º na geral, respetivamente.

Richie Porte (Sky): "Preciso de fazer um bom contrarrelógio amanhã. Ele [Tony Martin] pode dizer que 50 segundos é muito tempo, mas ele é campeão do Mundo. Estou em boa forma, já vi o percurso, tem muitos altos e baixos. É muito técnico e eu gosto. Este 'crono' tem mais a ver comigo do que o do Mundial [em que foi sexto e Tony Martin foi campeão]. Olho para a camisola amarela, penso na vitória no Malhão e sinto-me confiante”.

Tiago Machado (RadioShack):"As contas vão ser feitas no contra-relógio. Gostava de estar entre os primeiros como é lógico. Tenho alguma vantagem para alguns especialistas, mas também perco para outros. Se fizer um crono à imagem dos que tenho feito posso estar na discussão da prova.
Ser um contra-relógio curto ou longo pouco importa porque são quase sempre os mesmos na frente. Mais segundo, menos segundo são sempre os mesmos. Claro que alguns ciclistas defendem-se melhor em contra-relógios mais longos, outros têm mais dificuldades. Eu fiquei contente com o crono que fiz na Vuelta, onde fiquei entre os primeiros, vamos ver o que acontece aqui porque estamos no início do ano e nem todos entram bem na época. Vou sair para a estrada com tudo o que tenho, se as coisas não correrem bem paciência poderei ter mais oportunidades de futuro".

Rui Costa (Movistar): Hoje procurei guardar o máximo possível as energias. Para domingo não há nada a esconder, tem que se dar tudo. É um crono já longo – quase 26 km – só posso esperar estar num dia bom e o que sair daí já será com toda a certeza bom porque depois de ter sido 3º no Alto do Malhão deixou-me satisfeito. No contra-relógio sinto que ainda tenho que trabalhar, mas em relação aos meus objetivos, tendo em conta que queria estar no top 10, por agora está tudo a correr bem, mas atenção porque ainda podemos ter uma reviravolta.

Com partida de Vilamoura para um percurso de 186,3 km até Tavira, Michal Kwatowski (Omega Pharma/QuickStep) foi a primeira figura de dia, passando na frente na meta volante de Loulé, ao km 22,7.

Pouco depois, um grupo de dez elementos - Dries Devenyns (Omega Pharma-QuickStep), Jan Bakelants e Matthew Busche (RadioShack), Sergio Pardilla (Movistar), Matti Breschel (Rabobank), Mikael Cherel (Ag2r), Greg van Avermaet (BMC), Jesus Hernández (Saxo Bank), Bjorn Leukemans (Vacansoleil) e Julian Sanchez Pimienta (Caja Rural)– sem qualquer representante português – atacou com força, sem resposta do pelotão, e tornou-se a fuga do dia.

Jan Bakelandts (RadioShack/Nissan) triunfou na contagem de montanha do Barranco do Velho e na meta volante de Castro Marim, a partir da qual o pelotão começou a apertar na perseguição, anulando a fuga a 2 km da meta.

Quem beneficiou do trabalho dos dez corajosos da jornada foi a Efapel-Glassdrive, que garantiu a vitória virtual em duas classificações: a da montanha, através de Sérgio Sousa, e das metas volantes, por intermédio de um queixoso Raul Alarcon, que atravessou a meta atrasado e em lágrimas depois de penar a etapa toda com uma lesão no joelho.

Amanhã, domingo, é o dia das grandes decisões na «Algarvia», com o contrarrelógio de 25,8 quilómetros, entre Lagoa e Portimão.
A luta pela camisola amarela permanece em aberto, dada a qualidade dos contra-relogistas presentes, entre os quais o campeão mundial da especialidade, Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep), cujos 50 segundos de atraso relativamente a Richie Porte são recuperáveis.

Os portugueses Tiago Machado e Rui Costa são outros dos ciclistas a ter em conta nas contas dos três lugares do pódio.

A partida do primeiro ciclista está marcada para as 12h20 e a sua chegada a Portimão (zona ribeirinha) deverá acontecer perto das 12h53.

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